quinta-feira, maio 31, 2007

Arte...

A arte nasce, morre, vive tentando reproduzir algo irreproduzível: a realidade...
A realidade com sua dimensão fenomenal (ou será transcedental?)
faz com que os humanos sejam seres, às vezes, cansados,
e, às vezes, tenham uma incontrolável vontade,
de colocar algo de dentro para fora,
arte...
realidade...
arte...
um amor inexplicável.











































quinta-feira, maio 17, 2007

Agir pensando em princípios?

Como diz Rodrigo, personagem de Clarice Lispector, pensar é o ato, sentir é o fato. Por que atualmente tantas pessoas buscam coisas que as preencham emocionalmente? Há uma lacuna neste fato, o “sentir”.
A abstinência de “sentir” provavelmente venha de diversos fatores que se interligam e se originam das diferentes áreas de nossas vidas.
Vou falar porém de um fator que se refere a começo, não por coincidência, vou falar de princípios, um conceito essencial ligado ao ato.
Os princípios andam esquecidos. O principio é a razão, a base de nossas ações, de nossas escolhas, de atos que geram nossos sentimentos. Chega a ser surpreendente pensar que por de trás da maior parte das ações das pessoas, hoje em dia, estes princípios sejam completamente desconhecidos.
Vejam por exemplo o tão desejado “1 minuto de fama” de Andy Warhol. De quantos fatos somos testemunhas em que o princípio é o “1 minuto de fama”? Os estudantes dos EUA que massacram seus colegas na escola podem ter seguido um princípio como esse.
Mas, me diga: onde está o princípio deste “1 minuto de fama”? É aí que está, não há princípios. Eu me refiro a princípios próprios, aqueles vindos de nós mesmos, os quais nos permitem sentir um tipo de poder que se chama auto-aprovacao.
Quem segue o mandamento pop de “1 minuto de fama” está nada mais que influenciado por uma cultura muito comum, a cultura Americana, a qual também pode ser expressa por “you can be anything you want” o que gera expectativas irreais. Em alguma hora, esse pensamento trará sensação de falso poder. Enfim, o caos na sociedade, a qual possui bases em perspectivas externas, ou seja, nas aprovações do mundo exterior. A alienação interna dos indivíduos é implantada e, assim, a alienação externa do conjunto fica pior ainda.
Vamos treinar a habilidade de assumir livremente obrigações em relação a pessoas e a princípios. Isso nos dará razão, fará nossos feitos valerem à pena, nos trará o poder real de usufruir de um amplo leque de escolhas, independência, liberdade. Além da tão querida auto-estima ou satisfação.
Um bom começo pode ser sentir-se e realmente ser ouvido por alguém.

quinta-feira, maio 03, 2007

yoga sutras of Pantajali

From this
one gains
an understanding
that clarifies
the differences
between two similar objects
that are otherwise indistinguishable
by their origin,
distinctive characteristics
or position.