quarta-feira, setembro 19, 2007

terça-feira, setembro 11, 2007

Não foi apenas o mundo que mudou, mas a forma de ele mudar muda.


“Aim at uncover the source of the mind by humbly seeking what it is and inquiring”.
(citado por Pantajali, em sua obra “Yoga Sutras of Pantajali”)

Já expostas pelo sábio Pantajali, há 2.000 anos, essas palavras falam sobre nossos esforços em revelar origens da mente, nossas investigações sobre o que ela é e o que realmente procura.

Essa questão complexa é e provavelmente continuará sendo muito atual. Enquanto isso, nós continuamos tentando expressar de diversas formas tais buscas, dúvidas, ou apenas refletindo o que acontece no mundo e em nós mesmos.Vivemos numa época em que as inquietações pessoais estão à flor da pele; nada estranho, pensando-se em pessoas que vivem num mundo de múltiplas escolhas, ou melhor, num bombardeamento de informações e possibilidades. Tudo mudou e muda com tanta velocidade que perdemos a noção do que acontecerá em um futuro bem próximo. Temos menos certezas ainda. Qual será a diversão na adolescência de nossos filhos, drogas por download, shows virtuais? Quem sabe tudo isso fique ultrapassado; e eles estarão cansados de não entrar em contato físico com a realidade. Irão voltar a curtir festas estilo anos 50, mas sem diexar de lado seus super “I-Mac-pod-cel-estereo-dj”, será...?

Enfim, sabemos que existem diversas maneiras artísticas de lidar com os conflitos mundiais ou com aqueles que pertencem à intimidade individual: grafites, fotos, vídeos, ou mesmo blogs, que são formas autênticas da época atual. E, em muitos casos, refletem a arte de vanguarda para uma geração.Aí estão blogs de mulheres que vivem hoje, nos quais questões são levantadas, inquietações expostas. Não sei se é coincidência, mas acho que não é tpm. Talvez, se estas autoras tivessem nascido no final da década de 60 fossem hippies. É bem capaz que, sendo brasileiras, participassem de algum movimento precursor da arte multicultural e interativa, como o Tropicalismo. Se tivessem nascido naqueles tempos, estariam pelas ruas, cantando “sem lenço, nem documento” ao invés de estarem navegando por aí na internet.
Nascidas na geração “digital”, possuem vidas virtuais que podem se tornar presenciais e expostas ao mundo sem pudor.
Por fim, manifestações acontecem. Espero que durem até nossos filhos para que eles vejam o que passamos...
www.badtrip.com.br – Bruna Beber
www.adioslounge.blogspot.com – Clarah Averbuck
www.parecefilmecamila.blogspot.com/ - Camila Fremder
www.twoway-monologue.blogspot.com/ - Thais Leon e Fernanda Vendramini
www.metropolisthoughts.blogspot.com – Fernanda Carvalho