sábado, dezembro 15, 2007

Poema

É no poema que
a lágirma escorre,
a pele arrepia.

Um insuperável sentimento
desaba numa incontrolável emoção.

Passar por vidas

Um sorriso
entregue

Um oi
desconhecido

O poder
Reviver

Vida...

Frágil e mística
como um incenso
que se esvazia em fumaça.

Ela queria minhas unhas bem feitas

Ela queria minhas unhas bem feitas
esmalte vermelho.

Uma filha vestindo a moda
magra, casada.

O perfeito seria ainda
o tempo com amigas grã-finas.

Eu não sigo modelo
enlouqueço só como sou.

Ela arpeja
descontentamento.

Eu arpejo
injustiça inexplicável.

Ela arpeja
desgosto.

Eu arpejo
vontade insaciável.

Ela arpeja
decepção.

Eu arpejo
razão de viver.

Arpeja, arpeja, arpeja
Arpejo, arpejo, arpejo

A cada som dos arpejos dela
minha revolta e minha entrega.

por não ser nada, nem o esperado
muito menos o previsto, imagine o desejado.

Ela tanto arpejou, arpejou e arpejou...
Nunca vi graça em arpejar.

Uma verruga no nariz.

Os arpejos de mamãe me levaram ao suicídio.
No Arpoador pela última vez arpejei.

Concurso Revista Piauí - encaixe a frase "os arpejos de mamãe me levaram ao suicídio"

terça-feira, dezembro 04, 2007

Talk to Funk - Ney Faustini

Um set bem construído, destacado por sua harmonia na mistura de estilos, do house tradicional com barulhos, que dão o toque trip ao som, para o melódico techno de Detroit. Faixas escolhidas a dedo e uma pitada do swing brasileiro completam o conjunto. A mixagem é suave, destacando a próxima música, o que dá personalidade ao todo. Assim, você viaja e acorda nos breaks e nas viradas.