segunda-feira, agosto 25, 2008

Uma mulher, 25 anos, Kika.

Uma mulher, 25 anos, Kika. Apesar de sua imagem “mulher fetiche”, sente-se ora angustiada, ora dissimulada, isto é, incomodada com a vida. Por, apenas, viver? Eh, viver numa fatia da sociedade rodiada por programas, pessoas, conteúdos, superficiais; em que comportamentos e consumo são ditados e adotados como uma síndrome do “é inaceitável ficar de fora” ou “o importante é se divertir”. Enfim, uma diversão evasiva que parece entreter Kika e seu meio social.

Kika freqüenta lugares interessantes, - restaurantes, bares, festas e até exposições de bons artistas - rotulados por alguns de cool,. Mas, mesmo sempre ocupada e requisitada, convive com uma incrível falta de preenchimento interno. Repara que ao seu redor - ambiente, amigas, namorados e exs, há pouca verdade, muita ostentação, fora certa, pretensão disfarçada de despretensão, como chique-despojado. É nesse contexto que Kika vive episódios em que sofre, apronta; usa o divertimento como saída para lidar com o mundo.

Certo dia, entediada, - um tédio misturado com vontade de fazer algo não fútil. Kika vai fumar um cigarro na varanda. Ela adora fazer isso. É um de seus únicos momentos em que não pensa em nada que seja obrigada (como pano de fundo toca um house-music, cujo vocal canta “Everybody is free in the new day coming freedom for all is a destine”).


Narro o livro de Kika (aspectos de sua vida: traição, disciplina, inquietações, arrogância, mentirinhas e excessos). Fatos que sufocam a identidade de Kika e de pessoas de seu mundinho.

Kika enjoy.

Storyline Kika

para encontro Marcelo C. Cunha

(Criação Literária - Academia Internacional de Cinema)

2 comentários:

Anônimo disse...

O que dizer sobre Kika..acho que ela ta precisando sair desse mindinho fútil..de repente uma viagem!!!rsrs

Plura disse...



Demais os textos! Ótimo exercício intelectual...

Parabéns!

Bjs
Alex