terça-feira, dezembro 15, 2009
terça-feira, dezembro 08, 2009
segunda-feira, novembro 30, 2009
achados de biblioteca
Descobriremos mesmo que o conhecimento absoluto, a realidade fundamental e a verdade imediata não passam de conceitos não somento ocos, mas também desnecessários para construção de um cosmos, e que, neste sentido, as objeções podem ser aceitas.
Neste sentido um tanto restrito do cosmos, continuará válido o nosso esforço de compreende-lo, governa-lo e modifica-lo; e a nossa vida dentro dele não terá sido fútil.”
(FLUSSER, 2004, p.33)
terça-feira, novembro 17, 2009
sábado, novembro 07, 2009
terça-feira, outubro 27, 2009
esgotamento (tríade)
segunda-feira, outubro 26, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
quinta-feira, outubro 08, 2009
A propósito: botões estão desaparecendo
Rimbaud talvez quisesse descarregar a alma de extravagâncias das ações ou seria um desabafo existencial? Não sei. O ponto é que se transportarmos essa frase para os dias de hoje, podemos pensar no seguinte: quantas ações fazemos por dia ou, mesmo, por minuto? Quanto gastamos desse alguma coisa?
O gastar esse alguma coisa não é grande problema. Afinal estamos aqui pra viver, pra beber, pra conversar e mais outras coisinhas, não? Experiências nos alimentam de modo geral. Mas, infelizmente, hoje muitas das experiências e das ações andam dissociadas de seus significados. Essências se ocultam, desejos e medos se descomprometem. O vazio permanece. A instantaneidade vence, é o conceito. Prazeres perdem significados e se apoiam na efemeridade.
Vivemos numa época de processos banais que acabam se tornando resultados, também, banais. O que fazer? Comemorar? (etimologia comemorar - lat. de memorare) Memorar, lembrar. Voltemos ao princípio. Vamos arejar nossos princípios. Esse já é um grande passo antes de re-começar a perdê-los. Antes que atividades se fundem e, ao mesmo tempo, se fundam num único propósito: nenhum propósito.
segunda-feira, outubro 05, 2009
precisa-se montar
segunda-feira, setembro 28, 2009
fragmentos editados de John Cage
quinta-feira, setembro 03, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
Gorduras mentais precisam ser queimadas. Pasmar é cuidar da cabeça como se cuida do corpo ou do espírito.
Pessoas normais, com carteira assinada, férias e décimo terceiro, pasmam? Talvez considerem férias o tempo de pasmar. Quem sabe, já pasmem, mas não se deram conta disso ainda. É provável, também, que não tenham rotulado o pasmar como pasmar. Chamam de descansar, relaxar, meditar. Um lapso do meditar, ou o meditar instintivo seria uma boa acepção.
Quem nunca encarou a mesa ao lado? E, de repente, pessoas olham com aquela cara de “o que você está procurando por aqui?”. Na verdade, nem havíamos percebido que estávamos com o olhar fixo lá. Só estávamos olhando nada, nada em especial.
Permitir-se pasmar traz tranquilidade, eu diria até que, a longo prazo, sabedoria.
Pasmar: ação que não é ação. Um pleno momento, em que não se precisa de nada e de ninguém, nem mesmo, do pensamento.
segunda-feira, agosto 17, 2009
O almoço virou happy-hour
Kika resolve cair numa aventura. Por quê? Nem ela sabe, mas está lá, num motel, que, com muito encanto, pode virar altar.
Possessão? É disso que tentam se livrar, ela e seu acompanhante. Nada melhor que falar sobre longas caminhadas, de Matchu Pitchu a Santiago de Compostela, trilhas. A trilha sonora? Dos filmes de Almodóvar, que, aliás, bastante romântica para o momento.
Ela tenta não se enxergar, mas o espelho do teto não para de mostrar sua imagem. Ela tampa o rosto. O espelho continua gravando cenas, na memória dela. Cenas de uma balada que não é balada, e sim um encontro carregado de intensidade.
Ficar mais estragaria. Eles se despedem ao som de Baden Powel e Vinícius de Morais – “…Vai vai vai-vai…”.
A noite continua, outras madrugadas de quintas viram sextas.
sexta-feira, agosto 07, 2009
terça-feira, agosto 04, 2009
sexta-feira, julho 31, 2009
quarta-feira, julho 29, 2009
segunda-feira, junho 22, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
Vogue - o negócio é ser do jet set
Vogue: aceitação, popularidade, estar na moda. Estes são alguns dos significados para a palavra vogue, segundo dicionários em inglês e francês. No Houaiss, “voga” é o ritmo da remada. Estar “em voga” significa estar na moda.
Vogue também pode ser um determinado estilo, uma certa linguagem – gírias jogadas no meio da frase, aparentemente espontâneas, sem querer querendo. Acessórios, peças de roupas, tribos, lugares descolados, são sinais fashion – fashion: dar forma, estilo, sugere a temporária popularidade. O fashion se enquadra no vogue.
Claro, não podemos passar em branco sem citar a revista Vogue, que, como diz o próprio nome, não há o que discutir, é realmente a vitrine da moda. Há ainda um lugar em São Paulo, a cara do vogue, um local que não tem nome, mas só se entra com nome na lista e mesmo assim, quem sabe, a hostess não goste do seu look e lhe dê algum trabalho para entrar.
Muita coisa por aí vem nos seduzindo, criando esse tal “quero fazer parte, ser fashion”. Até aí, tudo bem, não queremos sempre alguma coisa?
O que me inspira estas linhas é a simples pergunta: e o bom senso? Onde é que anda aquele velho, seguro e bom senso? Ainda ando procurando minha turma, a do bom senso! Bom senso: percepção, sentido, rumo.
Acabo de abrir uma revista e ler a frase: “quem é globetrotter tem um lifestyle mais low profile. É um upgrade do jetsetter, que costuma ser mais over the top mesmo”, quem disse isso foi uma designer de jóias, ligada ao mundo fashion, vogue, sacô?
( + Videozinho pra dar umas risadas - http://www.youtube.com/watch?v=oGY-OkRclnU&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Efacebook%2Ecom%2Fhome%2Ephp&feature=player_embedded )
segunda-feira, junho 15, 2009
quinta-feira, junho 04, 2009
quinta-feira, abril 23, 2009
terça-feira, abril 07, 2009
som
Dispersão – Consumo e Distração
“Eu, etiqueta", de Drummond.
A dispersão domina tempo e espaço das pessoas. Tempo dos que buscam o imediatismo com pouco esforço. Espaço invadido por produtos, em série, dispersos, na arte, na tv, no comércio e por toda parte.
A questão do “monumental” colide valores, une as pessoas ao tédio do repetitivo e dignifica a banalidade.
A reprodução repetida gera produtos e conteúdos adquiridos em razão da moda – a moda intui, mas ao mesmo tempo, institui expectativas – por pessoas que buscam formas fáceis e rápidas de satisfação e de status. Parece que não há mais tempo para se incomodar.
Cópias e autorias perdem significado, idéias custam pouco e são reproduzidas infinitamente.
Percebe-se, assim, um ambiente ideologicamente nulo, um realismo mecânico, manipulado e alheio à realidade. Além de certa ignorância da profundidade, em que dramas deixam de ser dramas, são apenas cool.
Resta uma geração do modernismo ardente, que vive em lençóis neutros. Arrepios de frustração e nostalgia onde o objetivo é apenas entreter.
(Há também diversas novidades, principalmente tecnológicas, repletas de novos formatos e possibilidades).
“Lençóis não amarrotados pela paixão, amarrotados apenas para marcar presença” Anésia Pacheco, exibição “Entre Lençóis” MAM 2002.
Há, ainda, a dispersão de variações que podem proporcionar valor estético e prazer. Mas não o original ou a essência. Desse modo, sente-se a necessidade de encontrar soluções que evoquem surpresa ou novidade num consumo esteticamente neutro, que pode produzir excelência ou banalidade.
Esse simulacro de experiência proporciona instantâneas consolações, projeções, identificações, sem a pretensão de oferecer um novo modelo que discuta qualquer coisa. Assim, vê-se um formato sedutor, mas de sedução dispersa – nem se percebe que está sendo seduzida. A produção de conteúdos e objetos é labiríntica, dispersa em diferentes formatos, indiferentes a critérios de valor.
O indispensável torna-se impossível.
quinta-feira, abril 02, 2009
2 amores
aceito
pra você não esquecer
dessa intensidade
sufocante
de paixão ansiedade agressão
inconstantes
você esqueceu gozei pra você.
Nasci (noutro)
uma proposta
- indescente -
um tal de rock
and roll
aquele que se baila
numa cama.
__
ondas de lençois
você eu
o colchão
nú.
segunda-feira, março 23, 2009
segunda-feira, março 16, 2009
Egon Schiele - excelentíssimo
O Abraço 1917
Kaleb (novo artista, possuidor de seu telento) foi quem me apresentou o pintor expressionista, Egon Schiele, segundo Kaleb, seu "pai".
mais sobre Egon Schiele
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egon_shiele.
mais sobre Kaleb - http://www.flickr.com/photos/segundaordem/78936863/
quarta-feira, março 04, 2009
Amo...
acolhedores
vidas divididas
sua
minha
sinto
nuance
nojo
vicio?
perco a consciência
faço sem julgar.
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Moeda
terça-feira, fevereiro 17, 2009
poems tríade
Pelos meu braços
ele vai subindo
seduzindo
com seu grafite
molhado
leve
uma mancha
preta
física
concreta para mente.
_ versão 2
Por braços
subir seduz
com grafite
leve molha
uma mancha
preta
física
concreta
para mente.
__
Vôo
Os astros mudam.
Nós também
Nuvem de Neptuno sobre meus pés,
ao acaso,
sinto.
__ versão 2
Astros mudam
Nós também
Nuvem de Netuno
sinto sob os pés
Ao acaso.
__
Cara
Me acomodo
nesta vida
me afogo
sem espaço
sem querer acordar
me desafogo.
Este amor
existe?
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Dispersion - Institute of Contemporary Arts
segunda-feira, janeiro 26, 2009
Olha o studio do cara!
Concepts in space
"A specially designed white room is used to test optical effects and find out how our perception of objects changes when they are lit with varying shades of white light. Everywhere there are wooden crates for transporting artworks to galleries and museum spaces all over the world."